Pai celestial, capacita-me a reconhecer minha morte para o pecado; a estar surdo para os seus apelos, quando ele me tenta.

Uma conversa entre Devoto e Negligente.

Grande Deus, de forma pública e privada, no santuário e em casa, que minha vida possa estar submersa em oração.

Ó Deus do meu deleite, teu trono de graça é a base do prazer da minha alma.

Ó Deus da graça, lamento por minhas orações frias, indiferentes, insensíveis; a pobreza delas acrescenta pecado acima de pecado.

Bendigo-te porque aqueles que se desviaram podem retornar a ti sem que se lhes passe em rosto a apostasia em que incorreram.

Ó Senhor, lanço meu barco sob as águas desconhecidas deste ano; guia-me ao céu; dá-me tua graça.

Ó Deus cuja grandeza é insondável, não posso libertar a mim mesmo, e estou em desespero; mas em ti há uma saída.

Dá-me aborrecer todo o mal, como um monstro vil que desafia tua lei, despreza teu domínio, corrompe minha natureza, e propaga miséria.

Tenho visto a pureza e beleza de tua lei perfeita, embora eu diariamente viole e despreze os preceitos desta lei.

A oração não apenas revela as distorções antropológicas e teológicas, mas também é a forma e o caminho para corrigir essas distorções.

Tu és tudo em todos, e o que é prazeroso para mim é aquilo que tu chamas prazeroso, e nada mais.

Infinito é teu poder, ilimitado teu amor, sem tamanho é a tua graça, glorioso é teu nome salvífico.

Bendito sejas tu, ó Pai, por providenciar este caminho, Ensina-me a dar guarida a esta poderosa benção.